Agora o nosso alfabeto passa a ter 26 letras:
k, w e y.
Acento circunflexo: desaparece nas palavras terminadas em
êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo de crer, ver, dar…) e em
oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo (creem, veem, deem e de enjoo e voo).
Acento diferencial: também desaparece da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode – ao contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase “o país pode alcançar um grande grau de progresso” está no presente ou no passado.
Acento agudo:
1 – Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, “assembléia” e “paranóia” passam a ser assembleia e paranoia. No caso de “apoio”, o leitor deverá compreender o contexto em que se insere em “Eu apoio o canditato Fulano”, leia-se “eu apoio”, enquanto “Tenho uma mesa de apoio em meu escritório” continua a ser escrito e lido da mesma forma.
2 – Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.
USO DO HÍFEN
Deixa de existir na língua em apenas dois casos:
1 – Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma excessão: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.
2 – Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.
E também podem ver
aqui o
guia prático para perceber o Acordo Ortográfico.