Manuel de Sousa:
- Homem corajoso
- Lutador
- Defensor dos seus ideais
- Apaixonado por Madalena
- Patriota
- Determinado
- Homem de ideias fixas
- Não tinha ciúmes do passado de Madalena
Dona Madalena de Vilhena:
- Supersticiosa
- Cautelosa
- Amedrontada
- Insegura
- Vivia em pânico constante
- Aterrorizada
- Crente
- Remorsos da sua vida passada
Dona Maria de Noronha:
- Terna
- Adorava D. Sebastião
- Dom da sibila
- Corajosa
- Pura
- Ingénua
- Sofre de Tuberculose
- Possuía olhos e ouvidos de tísica
- Curiosa
- Supersticiosa
Telmo Pais:
- Tinha um carinho enorme por Maria
- Era contra o segundo casamento de Madalena
- Atencioso
- Prestativo
- Conselheiro
Romeiro
- D. João de Portugal (personagem principal, plana e central)
- Nobre (família dos Vimioso)
- Cavaleiro
- Ama a pátria e o seu rei
- Imagem da pátria cativa
- Ligado à lenda de D. Sebastião
- Nunca assume a sua identidade
Irmão de Manuel de Sousa
- Ordem dos Dominicanos
- Amigo da família
- Confidente nas horas de angústia
- É quem presencia as fraquezas de Manuel de Sousa
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Sebastianismo
O Sebastianismo é a convicção que D. Sebastião não morrera em Alcácer-Quibir e voltaria em breve, para reclamar o trono que lhe pertencia.
• Na obra Frei Luís de Sousa é feita uma crítica, através do Sebastianismo, ao Portugal da época, isto é, através das personagens Telmo e Maria, que representam o Portugal Velho, aquele que Almeida Garrett pretendia criticar, como um país que acredita profundamente que aquilo que ambiciona um dia vai acontecer, mas simultaneamente fica à espera que aconteça sem implicação da sua responsabilidade.
• Por outro lado, através da personagem Manuel de Sousa Coutinho, Garrett faz referência ao Portugal Novo, aquele que o escritor defende e ambiciona um Portugal futurista, moderno e prometedor, que perante situações incómodas e consideradas injustas, combate para as alterar, que ao contrário do Portugal Velho, não coloca a mudança na mão de outrem fá-lo de forma convicta, desafiando o que quer que seja.
• Na obra Frei Luís de Sousa é feita uma crítica, através do Sebastianismo, ao Portugal da época, isto é, através das personagens Telmo e Maria, que representam o Portugal Velho, aquele que Almeida Garrett pretendia criticar, como um país que acredita profundamente que aquilo que ambiciona um dia vai acontecer, mas simultaneamente fica à espera que aconteça sem implicação da sua responsabilidade.
• Por outro lado, através da personagem Manuel de Sousa Coutinho, Garrett faz referência ao Portugal Novo, aquele que o escritor defende e ambiciona um Portugal futurista, moderno e prometedor, que perante situações incómodas e consideradas injustas, combate para as alterar, que ao contrário do Portugal Velho, não coloca a mudança na mão de outrem fá-lo de forma convicta, desafiando o que quer que seja.
Actos
• Acto 1º
Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada.
Câmara antiga. É, pois, um espaço sem grades, amplamente aberto para o exterior, onde as personagens ainda gozam a liberdade de se movimentarem guiadas pela sua vontade própria. Através das grandes janelas rasgadas domina-se uma paisagem vasta. – É o fim da tarde.
• Acto 2º
Palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada, que agora pertença a D. Madalena.
Salão antigo de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família, muitos de corpo inteiro; estão em lugar de destaque do rei D. Sebastião, o de Camões e o de D. João de Portugal.
• Acto 3º
Parte baixa do Palácio de D. João de Portugal, comunicando pela porta à esquerda do espectador, com a capela da Senhora da Piedade na Igreja de S. Paulo dos Domínicos de Almada: é um casarão sem ornato algum.
Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada.
Câmara antiga. É, pois, um espaço sem grades, amplamente aberto para o exterior, onde as personagens ainda gozam a liberdade de se movimentarem guiadas pela sua vontade própria. Através das grandes janelas rasgadas domina-se uma paisagem vasta. – É o fim da tarde.
• Acto 2º
Palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada, que agora pertença a D. Madalena.
Salão antigo de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família, muitos de corpo inteiro; estão em lugar de destaque do rei D. Sebastião, o de Camões e o de D. João de Portugal.
• Acto 3º
Parte baixa do Palácio de D. João de Portugal, comunicando pela porta à esquerda do espectador, com a capela da Senhora da Piedade na Igreja de S. Paulo dos Domínicos de Almada: é um casarão sem ornato algum.
Simbologia
-Sexta-feira – é um dia considerado azarado:
“ É no fim da noite” (característica romântica).Coincidência ou não todos os acontecimentos marcantes da vida de Madalena ocorreram a uma sexta-feira: primeiro casamento, primeiro encontro com Manuel, Batalha de Alcácer- Quibir e desaparecimento de D. João, regresso de D. João.
-A permanência do número sete:
“Sete anos de procura de D. João:
14 Anos de casamento com Manuel de Sousa Coutinho (7+7); 21 anos deste o desaparecimento de D. João (7+7+7). O número 7 simboliza a totalidade: os 7 dias da criação do Mundo; os 7 pecados mortais e as virtudes que se lhe opõem...”
Para Madalena o retrato de Manuel de Sousa e o seu palácio tinham um significado de presença na sua mente, a destruição do palácio pelo incêndio fez com que D. Madalena sinta que vai perder D. Manuel tal como perdeu o seu retrato e o seu palácio.
“ É no fim da noite” (característica romântica).Coincidência ou não todos os acontecimentos marcantes da vida de Madalena ocorreram a uma sexta-feira: primeiro casamento, primeiro encontro com Manuel, Batalha de Alcácer- Quibir e desaparecimento de D. João, regresso de D. João.
-A permanência do número sete:
“Sete anos de procura de D. João:
14 Anos de casamento com Manuel de Sousa Coutinho (7+7); 21 anos deste o desaparecimento de D. João (7+7+7). O número 7 simboliza a totalidade: os 7 dias da criação do Mundo; os 7 pecados mortais e as virtudes que se lhe opõem...”
Para Madalena o retrato de Manuel de Sousa e o seu palácio tinham um significado de presença na sua mente, a destruição do palácio pelo incêndio fez com que D. Madalena sinta que vai perder D. Manuel tal como perdeu o seu retrato e o seu palácio.
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